sábado, 16 de fevereiro de 2008

REVISTA n. 4

Índice


ARTIGO DO MÊS: “DEIXANDO DE ENGANAR A SI MESMO”

CANTINHO DO AUTOCONHECIMENTO: “O SOFRIMENTO E A MENTE”

AFIRMAÇÕES POSITIVAS: METAFÍSICA – “A COR CERTA PARA CADA MOMENTO”

FLORAIS DE BACH: “GRUPO DO MEDO (cont.): CHERRY PLUM”

AGENDA: CURSO, WORKSHOP E PALESTRA

OSHO, UM MESTRE EM AUTO AJUDA: trechos de “FAÇA SEU CORAÇÃO VIBRAR’

DICAS: “CONSELHOS PARA UMA EXISTÊNCIA PLENA E FELIZ” (cont.)

UM MOMENTO PARA MIM...: “ENTERRO DO NÃO CONSIGO’

PROFISSIONAL EM DESTAQUE: URBANO ROCHA

ESPAÇO DO LEITOR: DEPOIMENTO - SHEILA

ASTROLOGIA: “A ALMA E OS PLANOS DE VIAGEM”




Artigo do mês


DEIXANDO DE ENGANAR A SI MESMO


Esperamos tanto dos outros: reconhecimento, amor, agradecimento, apoio, aprovação etc. São tantas as expectativas que acabamos por não conseguir receber aquilo que verdadeiramente o outro poderia nos oferecer.
Buscamos moldar, doutrinar, transformar tudo, no fundo, para que as pessoas se tornem mais “úteis às nossas necessidades emocionais”.
Acabamos por nos esconder e nos privamos de trocar com os outros o que há de melhor e verdadeiro em nós.
Transferimos para o mundo, para a política, para as pessoas, todas as nossas incapacidades e frustrações quando, na verdade, nós é que não nos comprometemos verdadeiramente com o que desejamos.
Acomodamo-nos às circunstâncias quando não nos julgamos capazes de fazer nada mudar.
Passamos pela vida fazendo o que “precisa ser feito” porque não aprendemos que podemos transformar qualquer atividade em algo leve se os sentimentos corretos forem devidamente empregados e se pudermos evoluir de alguma maneira através disso.
Há mil maneiras de se fazer as coisas, há muitas escolhas a serem feitas. A vida nos apresenta múltiplos caminhos e oportunidades.
Constantemente o Universo nos relembra de quem somos e do porque viemos, e, à medida que sufocamos esses sinais, surgem a angústia, a depressão, a frustração e todas as outras manifestações da “noite na alma”.
Deixar de enganar a si é reconhecer-se pleno e capaz. É fazer brilhar seus potenciais sublimes, suas habilidades. É viver com a verdade, com a sinceridade. É estar vigilante sobre si mesmo... e menos preocupado com os outros.
É encontrar no outro um “espelho” que lhe mostra o quanto você está “amortecido” ou alienado de si mesmo e do seu mundo interior.
O exercício deve ser diário. Pergunte-se: O que isso quer me dizer? O que essa pessoa quer me mostrar a meu próprio respeito? O que eu quero? Como eu me sinto?
Estar alerta aos seus próprios sentimentos é uma das melhores maneiras de buscar a conscientização e o contato com seu EU SUPERIOR.
Isso não significa colocar-se como um “juiz”, mas como um observador, procurando entender as causas, as razões; como a mãe que busca compreender a criança que ainda não sabe falar. O caminho deve ser amoroso, jamais punitivo.
O fato de não reconhecer seus pontos fracos não significa que eles deixam de existir; pelo contrário, eles ganham força para controlar suas atitudes e reações.
Tudo o que emerge à luz da consciência torna-se acessível à cura.
A descoberta dos aspectos desafiadores da personalidade constitui o único caminho possível para uma evolução real.
Estar em contato com o EU SUPERIOR significa estar em harmonia consigo e com o mundo, cumprindo o caminho traçado para si. Significa romper definitivamente com a imagem de “vítima”, na qual nos colocamos em muitos momentos da vida. Vítima não é apenas aquela pessoa que se lamenta o tempo pelos acontecimentos, mas também aquela que se “acostuma” com as circunstâncias, não buscando o entendimento para mudá-las.
O ponto da vida onde nos encontramos é o resultado de nossas escolhas do passado, tenham sido elas conscientes ou não.
Sou EU, quem faz as minhas escolhas, assim como você faz as suas. Tudo isso, é claro, baseado nas minhas estruturas emocionais, nas crenças embutidas em mim na formação da minha personalidade, nas minhas experiências de vida e, principalmente, no quanto eu estou “desperto” para as mensagens do meu Eu Superior. Quanto mais alienado for o estado, quanto mais inconscientes forem as escolhas, quanto mais ausente de si, mais distantes do Eu Superior serão essas escolhas e, consequentemente, mais dores existirão.


VAMOS REFLETIR:

* Que sentimentos existem em mim, que eu nego ou dos quais eu fujo?
* Que reais razões se escondem por trás dos meus conflitos com as pessoas?
* Qual a origem dos meus medos? Que medos são esses? Que situações me provocam esses medos?
* Eu acredito plenamente na minha capacidade de realização, seja lá o que for que eu me disponha a fazer?
* Que sensações as pessoas geralmente me provocam? Como eu lido com os sentimentos que considero os “defeitos alheios”? Consigo perceber o que me mostram acerca de mim mesmo?
* Que defeitos alheios mais me incomodam? Por quê???
* Como está minha vida? (Analise cada parcela dela: profissional, familiar, as amizades, quais os pontos mais deficientes). Que sentimentos essas partes deficientes da minha vida geram em mim? (frustração, medo, ansiedade etc.).
*Como eu me relaciono com as pessoas? Como elas me vêem?
* Eu estou plenamente comprometido com minha própria vida, ou transfiro essas frustrações, procurando viver a vida alheia?
* O que eu identifico dos meus pais em mim? Quais características, tanto positivas quanto negativas, eu adquiri deles? (Pense calmamente). Que características dos meus pais eu projeto na minha relação com os meus filhos?
* Como eu me relaciono com meu parceiro e com meus filhos? O que eu espero deles? O que eles não me dão??
* Como são meus sonhos? Intensos, reais, tranqüilos, aterrorizadores, repetitivos?
*Como anda minha auto-estima?
* Do que desejo me curar? Que sentimentos desejo eliminar?
* Que doenças se apresentam em meu corpo físico? Que relação eu encontro entre elas e as minhas atitudes mentais ou emocionais?
* O que falta perdoar? O que falta compreender a respeito de uma situação difícil vivida? Que marcas essa situação gerou em mim? O que mudou em minha vida ou em minha visão em relação ao mundo depois de uma determinada situação traumática?
* Quando eu sinto culpa? Em que situações? Em relação a quem?
* O quanto eu tenho incertezas na vida? Em que momentos me sinto mais inseguro? Por quê? Diante de quem?
*O quanto a opinião ou aprovação dos outros me afeta?
* O quanto sou capaz de me manter firme num objetivo porque o considero importante para mim?
* O que é a solidão para mim? O quanto ela me provoca medo?
* O quanto as pessoas me irritam? Por quê?
* O quanto eu exijo das outras pessoas ou procuro controlá-las?
* O quanto eu escondo minhas aflições? O quanto eu as disfarço, até de mim mesmo?
* Como lido com a raiva?
* O quanto eu vivo do passado? O quanto os acontecimentos passados ainda rondam meus pensamentos?
* O quanto sou apegado, seja a pessoas, coisas, ou fatos?
* O quanto tenho resistência a mudanças? O quanto as mudanças me provocam medo?
* O quanto me sinto impuro? Pecador? Imoral? O quanto me condeno?
* O quanto me critico? O que critico? O que dói em mim para fazer-me criticar? O que me incomoda?
* O quanto falo o que sinto, ou guardo tudo para mim?
* O quanto sou intolerante?
* O quanto sou arrogante?
*O quanto sou orgulhoso? O quanto me importa ser sempre o melhor? O certo?
* O quanto respeito a individualidade de cada pessoa que convive comigo, entendendo que são seres únicos?
* O quanto sou bom para meu semelhante, sendo ruim para mim mesmo, anulando-me? Por que o faço?
* O quanto falo (imponho minhas opiniões)? O quanto escuto de verdade o que as pessoas querem me dizer?
* O quanto sou ansioso? Em que desconto essa ansiedade?
*O quanto me sinto capaz, belo, bom, digno e merecedor?
*O quanto respeito meus limites de cansaço, meus limites de resistência?
* O quanto sinto prazer em viver? O quanto me proporciono momentos agradáveis, ainda que sejam coisas simples, mas que para mim possuem grande importância?
*Como anda minha vida sexual? Falta vontade? Há excesso de vontade? Que sentimentos tenho após a relação sexual? Alívio? Culpa? Satisfação? Insatisfação?
Essas são algumas entre tantas questões que devem ser feitas por nós, como um exercício de auto-conscientização. Escutar os próprios sentimentos, observar-se como um espectador, questionar-se (no sentido de investigar, entender) constituem um excelente apoio para a cura interior.
Cada uma dessas questões provocou em você determinados sentimentos, conforto ou desconforto, medo, tranqüilidade ou incômodo. Esses sentimentos devem ser anotados, por mais tolos que pareçam, pois eles são indicadores do seu mundo íntimo e devem ser repetidos sempre, se possível, por toda a vida.
Adentre em seu mundo íntimo com muito amor, com muito respeito.
Você fez até hoje o que lhe foi possível dentro do seu estágio de evolução, assim como eu também fiz o que sabia fazer.
Nossos pais também nos deram na medida daquilo que tinham para dar, e só não fizeram melhor porque não sabiam como fazer.
Busquemos abandonar a crítica, a culpa, o castigo, o trauma, o medo e, carinhosamente, trilhar o caminho de volta ao interior.
Devemos nos aliar em Amor, ao nosso próprio espírito, permitindo que ele esteja mais presente em todos os momentos das nossas vidas, se manifestando livremente em nossos sentimentos, pensamentos e ações.
Com toda certeza, isso se reverterá em bem–estar, cura, harmonia e realizações.

Ame-se e seja feliz!

Com carinho,

Adely Branco




Cantinho do autoconhecimento

O SOFRIMENTO E A MENTE (1ª parte)

A maior parte do sofrimento humano é desnecessária. Ele se forma sozinho, enquanto a mente superficial governa a nossa vida.
O sofrimento que sentimos neste exato momento é sempre alguma forma de não-aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é. No nível do pensamento, a resistência é uma forma de julgamento. No nível emocional, ela é uma forma de negatividade. O sofrimento varia de intensidade de acordo com o posso grau de resistência ao momento atual, e isso, por sua vez, depende da intensidade com que nos identificamos com as nossas mentes. A mente procura sempre negar e escapar do Agora. Em outras palavras, quanto mais nos identificamos com as nossas mentes, mais sofremos. Ou ainda, quanto mais respeitamos e aceitamos o Agora, mais nos libertamos da dor, do sofrimento e da mente.
Por que a mente tem o hábito de negar ou resistir ao Agora? Porque ela não consegue funcionar e permanecer no controle sem que esteja associada ao tempo, tanto passado quanto futuro, e assim ela vê o atemporal Agora como algo ameaçador. Na verdade, o tempo e a mente são inseparáveis.
Imagine a Terra sem a vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Será que ainda haveria passado e futuro? Será que as perguntas “que horas são?” ou “que dia é hoje?” teriam algum sentido para um carvalho ou uma águia? Acho que eles ficariam intrigados e responderiam: “Claro que é agora. A hora é agora. O que mais existe?”
Não há dúvidas de que precisamos da mente e do tempo, mas, no momento, em que eles assumem o controle das nossas vidas, surgem os problemas, o sofrimento e a mágoa.
Para ter certeza de que permanece no controle, a mente trabalha o tempo todo para esconder o momento presente com o passado e o futuro. Assim, a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, ficam encobertos pelo tempo e a nossa verdadeira natureza é obscurecida pela mente. Todos nós sofremos ao ignorar ou negar cada momento precioso ou reduzi-lo a um meio para alcançar algo no futuro, algo que só existe em nossas mentes, nunca na realidade. O tempo acumulado na mente humana encerra uma grande quantidade de sofrimento cuja origem está no passado.
Se não quer gerar mais sofrimento para você e para os outros, não crie mais tempo, ou, pelo menos, não mais do que o necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de “criar” tempo? Tendo uma profunda consciência de que o momento presente é tudo o que você tem. Faça do Agora o foco principal da sua vida. Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo visitas rápidas ao passado e ao futuro quando precisar lidar com os aspectos práticos da sua vida. Diga sempre “sim” ao momento atual. O que poderia ser mais insensato do que criar uma resistência interior a alguma coisa que já é? O que poderia ser mais insensato do que se opor à própria vida, que é agora e sempre agora? Renda-se ao que é. Diga “sim” para a vida e veja como, de repente, a vida começa a trabalhar mais a seu favor em vez de contra você.

Às vezes, o momento atual é inaceitável, desagradável ou terrível.

As coisas são como são. Observe como a mente julga continuamente o comportamento, atribuindo nomes às coisas. Entenda como esse processo cria sofrimento e infelicidade. Ao observarmos o mecanismo da mente, escapamos dos padrões de resistência e podemos então permitir que o momento atual exista. Isso dará a você uma prova do estado de liberdade interior, o estado da verdadeira paz interior. Veja então o que acontece e parta para a ação, caso necessário ou possível.
Aceite, depois aja. O que quer que o momento atual contenha, aceite-o como uma escolha sua. Trabalhe sempre com ele, não contra. Torne-o um amigo e aliado, não seu inimigo. Isso transformará toda a sua vida, como por milagre.


Dissolvendo o sofrimento do passado

Enquanto não somos capazes de acessar o poder do Agora, vamos acumulando resíduos de sofrimento emocional. Esses resíduos se misturam ao sofrimento do passado e se alojam em nossa mente e em nosso corpo. Isso inclui o sofrimento vivido em nossa infância, causado pela falta de compreensão do mundo em que nascemos.
Todo esse sofrimento cria um campo de energia negativa que ocupa a mente e o corpo. Se olharmos para ele como uma entidade invisível com características próprias, estaremos chegando bem perto da verdade. É o sofrimento emocional do corpo. Apresenta-se sob duas modalidades: inativo e ativo. O sofrimento pode ficar inativo 90% do tempo, ou 100% ativado em alguém profundamente infeliz. Algumas pessoas atravessam a vida quase que inteiramente tomadas pelo sofrimento, enquanto outras passam por ele em algumas situações que envolvem relações familiares e amorosas, lesões físicas ou emocionais, perdas do passado, abandono, etc. Qualquer coisa pode ativá-lo, especialmente se encontrar ressonância em um padrão de sofrimento do passado. Quando o sofrimento está pronto para despertar do estágio inativo, até mesmo uma observação inocente feita por um amigo ou um pensamento é capaz de ativá-lo.
Alguns sofrimentos são irritantes, mas inofensivos, como é o caso de uma criança que não pára de chorar. Outros são monstros destrutivos e mórbidos, verdadeiros demônios. Alguns são fisicamente violentos; outros, emocionalmente violentos. Eles podem atacar tanto as pessoas à nossa volta quanto a nós mesmos, seus “hospedeiros”. Os pensamentos e sentimentos relativos à nossa vida tornam-se, então, profundamente negativos e auto-destrutivos. Doenças e acidentes freqüentemente acontecem desse modo. Alguns sofrimentos podem até levar uma pessoa ao suicídio.
Às vezes levamos um choque ao descobrir uma faceta detestável em alguém que pensávamos conhecer bem. Entretanto, é mais importante observar essa situação em nós mesmos do que nos outros. Preste atenção a qualquer sinal de infelicidade em você, qualquer que seja a forma, pois talvez seja o despertar do sofrimento. Ele pode se manifestar como uma irritação, um sinal de impaciência, um ar sombrio, um desejo de ferir, sentimentos de raiva, ira, depressão ou uma necessidade de criar algum tipo de problema em seus relacionamentos. Agarre o sinal no momento em que ele despertar de seu estado inativo.
O sofrimento deseja sobreviver, mas, para isso, precisa conseguir que nos identifiquemos inconscientemente com ele. Portanto, quando o sofrimento toma conta de nós, cria uma situação em nossas vidas que reflete a própria freqüência de energia da qual ele se alimenta. Sofrimento só se alimenta de sofrimento. Não se consegue alimentar de alegria. Acha-a indigesta.
Quando o sofrimento nos domina, faz com que desejemos ter mais sofrimento. Passamos a ser vítimas ou perpetradores. Queremos infligir sofrimento, ou senti-lo, ou ambos. Na verdade, não há muita diferença entre os dois. É claro que não temos consciência disso e afirmamos que não queremos sofrer. Mas, preste bem atenção e verá que o seu pensamento e o seu comportamento estão programados para continuar com o sofrimento, tanto para você quanto para os outros. Se você estivesse consciente disso, o padrão iria se desfazer, porque desejar mais sofrimento é uma insanidade, e ninguém é insano conscientemente.
O sofrimento, a sombra escura projetada pelo ego, tem medo da luz da nossa consciência. Teme ser descoberto. Sobrevive graças à nossa identificação inconsciente com ele, assim como do medo inconsciente de enfrentarmos o sofrimento que vive dentro de nós. Mas se não o enfrentarmos, se não direcionarmos a luz da nossa consciência sobre o sofrimento, seremos forçados a revivê-lo. O sofrimento pode nos parecer um monstro perigoso, mas eu lhe garanto que se trata de um fantasma frági1. Ele não pode prevalecer sobre o poder da nossa presença.
Alguns ensinamentos espirituais dizem que todo sofrimento é, em última análise, uma i1usão, e isso é verdade. A questão é se isso é uma verdade para você. Acreditar simplesmente não transforma nada em verdade. Você quer sofrer para o resto da vida e permanecer dizendo que é uma ilusão? Será que essa atitude livra você do sofrimento? O que nos interessa aqui é o que podemos fazer para vivenciar essa verdade, ou seja, torná-la real em nossas vidas.
Portanto, o sofrimento não quer que nós o observemos diretamente e vejamos o que ele realmente é. No momento em que o observamos, sentimos seu campo energético dentro de nós e desfazemos nossa identificação com ele, surge uma nova dimensão da consciência. Chamo a isso presença. Passamos a ser testemunhas ou observadores do sofrimento. Isso significa que ele não pode mais nos usar, fingindo ser nosso eu interior. Então, não temos mais como realimentá-lo. Aqui está nossa mais profunda força interior, Acabamos de acessar o poder do Agora.

Do livro de Eckhart Tolle "O poder do Agora"



Metafísica



A COR CERTA PARA CADA MOMENTO - PARTE I


As cores são personagens constantes da vida. Perceba, neste momento, quantas cores estão ao seu redor.
A natureza manifesta, em sua infinita beleza, nuances multicolores com perfeição. A Força Criadora não somente concebeu cada ser, como também lhe concedeu cores, simbolizando, talvez, a sua estrutura interior. Temos as cores presentes nos alimentos, em nossos pertences, em nossas casas, enfim, tudo é cor. Dessa maneira, a cor é um estímulo a elementos internos: sentimentos, sensações, emoções.
Perceba as sensações que as cores geram em você de acordo com a situação. Por exemplo, quando pensamos em paixão não nos lembramos do vermelho? Mas, o vermelho não é só isso; existem muitas outras sensações que podem ser despertadas por essa cor. O que ocorre é que, muitas vezes, criamos “preconceitos” em torno de certas cores, especialmente do vermelho, que é tido como uma cor vulgar. Isso porque confundimos sensualidade com sexualidade.
Todas as cores são positivas e devem ser usadas de maneira consciente, como um meio de alcançar o bem-estar e o equilíbrio. A “consciência cromoterápica” é o resultado de um treinamento de percepção acerca de suas sensações ou seu estado de ânimo (ânimus = alma). Escolher as cores da vestimenta que lhe favorecem, ou a cor da parede de seu escritório, ou de seu quarto, enfim, é usar as cores com inteligência.
Através do desenvolvimento dessa consciência, nos harmonizamos, criamos uma atmosfera propícia, alteramos nosso humor e nosso estado energético. Se você estiver precisando de coragem ou energia, algumas cores serão muito positivas, enquanto outras poderão deixá-lo ainda mais desanimado. Se estiver triste e melancólico, algumas cores também deverão ser evitadas.
Por isso, preste bastante atenção à descrição de cada cor e comece por escolher não somente a roupa certa para cada ocasião, mas, principalmente, a cor certa mais adequada a cada momento.

VERMELHO: favorece a motivação, a vitalidade, ânimo, potencial de realização, sedução, estar em evidência, poder sobre a matéria. Deve ser evitado por pessoas muito nervosas, ansiosas, eufóricas e hipertensas.

LARANJA: coragem, ímpeto para superar obstáculos, destemor, ativa os recursos internos para enfrentar situações difíceis. Audácia, articulação, estratégia.

AMARELO: afasta a tristeza, a melancolia, o desgosto, traz vitalidade, auxilia os convalescentes, promove a alegria, o bem-estar, a jovialidade energética, traz leveza e suavidade, afasta as preocupações.

VERDE: afasta a tendência a exageros, é a cor do equilíbrio, da ponderação, da serenidade, do meio termo, da flexibilidade, do bom senso. É extremamente relaxante.

AZUL: se estiver se sentindo sem forças para acreditar num amanhã melhor, essa cor poderá lhe trazer a confiança em si mesmo e a certeza de que todas as coisas caminham para o bem. É a cor da calma, da profundidade, da tranqüilidade e da sensibilidade. Ótima para quando você estiver nervoso, desacreditando de si ou crítico demais. Evite o azul quando estiver melancólico ou depressivo.

ÍNDIGO: para quando a rotina estiver lhe sufocando, nas situações em que precise ampliar sua consciência dos fatos. É uma cor que amplia a consciência.

VIOLETA: vence a submissão, o sentimento de inferioridade, o excessivo apego à matéria, as preocupações exageradas, auxilia na expansão da consciência espiritual, proporciona paz e elevação.

É importante que você escolha cores que sejam opostas a um estado negativo pelo qual esteja passando. Esse pode ser um importante recurso de auto-ajuda. Por exemplo, use tons alegres, vivos, como o amarelo e o laranja, quando estiver triste e melancólico. Ou tons de azul ou índigo quando estiver mal humorado, inseguro, eufórico ou ansioso. Ou, ainda, vermelho ou laranja, para aqueles momentos em que se sente sem brilho, sem energia, desmotivado, desvitalizado ou indisposto. Por outro lado, as cores não só provocam sensações em quem as está usando, como também nas pessoas com as quais estiver convivendo.

VERMELHO: é indicado para pessoas desanimadas que precisam enfrentar longas jornadas ou que estejam se sentindo desanimadas. O vermelho coloca as pessoas em evidência, sendo, portanto, uma cor favorável para quando desejamos investir em nossa sensualidade. As pessoas agitadas ou ansiosas devem evitar essa cor.

LARANJA: é indicado para as pessoas que se sentem deprimidas ou desencorajadas, excelente para enfrentar desafios ou situações que lhe tragam a sensação de fragilidade. Contribui para a expressão verbal, corporal e para a criatividade. Desperta a auto-estima, o otimismo e a disposição. Em momentos de tensão ou propensão à discussão, evite esta cor.

AMARELO: favorece a comunicação, desperta a jovialidade, sugere divertimento, diversão, descontração e festividade. Pessoas inseguras não devem usar essa cor, nem aquelas que necessitem transmitir uma imagem de segurança e confiabilidade.

VERDE: favorece o bom senso, o equilíbrio, serenidade aos pensamentos, evita os extremos, controla a impulsividade. Auxilia as pessoas que se encontram estressadas, agitadas, nervosas. Deve ser evitada pelas pessoas que sentem insegurança.

AZUL: propicia calma e serenidade, alivia as tensões e preocupações, traz serenidade nos casos de desgaste emocional. O azul favorece a aproximação entre as pessoas e faz com que se sintam à vontade. O azul escuro deve ser evitado por pessoas com tendências depressivas.

VIOLETA: alivia as preocupações, as repetições mentais, indicado para as funções de liderança e para a tomada de decisões, além de favorecer a tomada do controle das situações. Deve ser evitada em ocasiões festivas ou descontraídas.

MARROM: firmeza, segurança, maturidade, responsabilidade, solidez, favorece a objetividade. Excelente para os negócios, devendo ser evitada nas situações românticas.

BRANCO: serenidade, paz, purificação, sentimentos de pureza, transparência, harmonia. Ideal para circular em ambientes turbulentos.

PRETO: elegância, sobriedade, imponência, respeito; cria uma barreira entre as pessoas, induz ao isolamento, isola energeticamente. Dessa forma, se você está bem e deseja se proteger em meio a um local “carregado”, essa é uma boa cor. Mas, se você não está bem, usar essa cor pode mantê-lo ainda mais fechado em seu mundo de tristezas e isolamento.

Viva mais feliz com todas as cores em você!!!


Adely Branco





Florais de Bach

Como já comentamos em edições anteriores, os Florais de Bach, assim como as demais terapias complementares, não substituem o tratamento médico.
→ Consulte um Terapeuta Floral!
GRUPO DO MEDO (continuação)

CHERRY PLUM – Prunus cerasifera

Relaciona-se com o princípio da equilíbrio e da serenidade. No estado negativo, fazem-se esforços desesperados para suprimir um processo de crescimento espiritual e mental.
O estado negativo de Cherry Plum é extremo; sua percepção pode ocorrer num nível plenamente consciente ou num nível semiconsciente. As pessoas cônscias do estado extremos desse estado podem dizer: “Estou prestes a explodir...”, “Tenho medo de perder a cabeça”.
No estado negativo de Cherry Plum, as pessoas têm o medo de estarem caminhando para um colapso, perdendo o domínio de si mesmo ou até da mente. Os nervos estão no limite, existe o medo de fazermos uma coisa terrível a qualquer momento, forças destrutivas nascem dentro de nós e sentimos que já não poderão ser controladas.
No estado extremo existe um perigo real de suicídio.
Do ponto de vista psicológico, esse estado negativo é causado pelo medo de perder o domínio interior. Fazem-se esforços para impedir que surjam do inconsciente imagens com as quais talvez sejamos incapazes de lidar.
Os ensinamentos esotéricos falam da possibilidade de aparecerem elementos cármicos negativos, ou obsessores, em virtude do mau uso que se fez dos dons em outras formas de existência, ou em virtude dos sentimentos negativos que manifestamos e que possibilitam por intermédio da Lei da Sintonia que formas negativas de energia permaneçam junto a nós.
Pensamentos de suicídio e imagens destrutivas formam o estado negativo de Cherry Plum.
A personalidade se afasta da orientação do EU Superior, tornando-se, portanto, incapaz de fazer frente às forças mais poderosas que sente surgirem dentro dela. Reage com medo.
No estado positivo de Cherry Plum é possível entrar profundamente no inconsciente e compreender as percepções intuitivas ganhas ali em termos de realidade. Somos capazes de manejar grandes forças com calma, fazendo grandes progressos interiores.
Na prática Cherry Plum é escolhido logo no início do tratamento. Isso revela o medo fundamental da personalidade de abrir-se para o processo de desenvolvimento. O estado negativo nem sempre é fácil de diagnosticar pelas aparências externas.
Bastante indicado também as pessoas que se encontram envolvidas em algum treinamento de prática espiritual, a fim de que essas, possam entregar-se mais ao processo, melhorando a vibração pessoal e dissolvendo bloqueios emocionais que criavam obstáculos.
Estados mais extremos de Cherry Plum são notados pelos olhos esbugalhados, que olham fixamente e pestanejam menos que o normal. Ajuda a pessoas tentadas ao suicídio; aqui, o terapeuta precisa se certificar de que a pessoa está fazendo um acompanhamento médico. Auxilia crianças que não controlam a urina durante a noite.
Tem proporcionado apoio na reabilitação de viciados em drogas.
Cherry Plum resume-se ao medo dos próprios conflitos subconscientes que são guardados no intimo tanto quanto possível.


SINTOMAS-CHAVE

Medo de desfazer-se por dentro, medo de perder a cabeça, o controle, explosões descontroladas de mau gênio.


SINTOMAS DEVIDOS AO BLOQUEIO DE ENERGIA

· Sente que já não é capaz de controlar seu interior
· Desesperado, colapso nervoso iminente
· Receia poder fazer algo terrível contra a própria vontade
· Contrariando sua disposição normal, impulsos brutais aparecem, medo de estar ficando louco, idéias compulsivas, ilusões.
· Brinca com a idéia de por-lhe um fim.
· Explosões súbitas e não controladas de raiva, tanto em crianças quanto em adultos.
· Pais que se preocupam com a possibilidade de acabarem por usar de violência contra os filhos.
· Obsessivos conflitos íntimos.
· Estado mental extremamente conflitante e confuso.


A CRIANÇA CHERRY PLUM

Quando contrariada, descontrola-se facilmente, joga-se no chão, bate a cabeça, bate portas, atira objetos longe.


QUALIDADES QUE A ESSÊNCIA VAI DESENVOLVER

Ajuda a pessoa a encontrar a paz e a sanidade mental, restaurando assim, a calma e a razão. Dá uma visão clara do problema. Coragem, força, espontaneidade. Capacidade de penetrar profundamente no subconsciente e integrar em suas vidas as percepções intuitivas.


SUA DESCOBERTA

Em março de 1.935, Dr. Bach estava em um conflito porque sentia que precisava iniciar uma nova fase em seu trabalho. Com Cherry Plum teve a visão clara da segunda etapa do seu trabalho e desenvolveu o Método de Fervura.
Durante alguns dias teve terríveis dores de cabeça provocadas pela sinusite. A dor era tão intensa que ele se desesperava, como se fosse perder a razão. Ele sabia que estava muito perto de descobrir o remédio para esse seu estado mental, e começou a andar pelos campos e estradas em busca dele.
Então numa cerca encontrou as flores brancas de Cherry Plum, preparou-as com o Método da Fervura, tomando algumas gotas do remédio.
Quase que imediatamente sua agonia mental cessou e, com ela, a dor.

FLORAÇÃO: fevereiro a abril
PREPARAÇÃO: Método de Fervura


“Devemos praticar firmemente a paz, imaginando nossa mente como um lago sempre calmo, sem agitações, sem mesmo ondulações para perturbar sua tranqüilidade e, aos poucos, desenvolver esse estado de paz até que nenhum acontecimento da vida, nenhuma circunstância, nenhuma outra personalidade seja capaz, sob qualquer condição, de encrespar a superfície do lago ou de despertar em nós sentimentos de irritabilidade, depressão ou dúvida.” (Dr. Bach)






Osho: um mestre em auto-ajuda

“Quando tiver um pequeno vislumbre de que é você quem cria seu próprio sofrimento, será muito difícil continuar a criá-lo. É fácil viver em sofrimento quando você ‘sabe’ que são os outros que o provocam. O que pode fazer? Você é impotente... É por isso que continuamos jogando as responsabilidades nas costas dos outros.”
“A mente comum sempre joga as responsabilidades nos outros. É sempre o outro quem faz você sofrer. Sua mulher, seu marido, seus pais ou seus filhos estão fazendo você sofrer. Ou a estrutura financeira da sociedade, o capitalismo, o comunismo, o fascismo, a ideologia política predominante, a estrutura social... Ou o destino, o carma, Deus... Você dá o nome que quiser.
As pessoas têm milhões de maneiras de se esquivar da responsabilidade. Mas, no momento em que diz que outra pessoa o está fazendo sofrer, você não pode fazer nada para mudar a situação. Desculpas, desculpas e mais desculpas só impedem uma única constatação: a de que "eu sou responsável por mim mesmo".
Ninguém mais é responsável por mim. Isso é uma responsabilidade absolutamente minha. Seja eu quem for, sou a minha própria criação.”
“Qual é a minha definição de certo? Aquilo que está em harmonia com a existência é certo e aquilo que está em desarmonia com a existência é errado. Você precisa estar o tempo todo muito alerta, porque isso terá que ser decidido a cada instante. Não pode depender de respostas prontas para saber se algo está certo ou errado.”
“A vida deve ser cercada de amor, não de medo. É o medo que cria a raiva. É o medo que acaba criando a violência. Você já observou?
O medo é só uma forma feminina de raiva e a raiva é uma forma masculina de medo. O medo é uma forma passiva de raiva e a raiva é uma forma ativa de medo. Por isso você pode passar do medo para a raiva com muita facilidade, assim como da raiva para o medo facilmente.
Às vezes, as pessoas me procuram e dizem: "Estamos sentindo muito medo." Eu digo a elas: "Vá e soque um travesseiro, fique furioso com ele."
Elas perguntam: "O que vai acontecer?" Eu respondo: "Simplesmente tente!" E é uma revelação para elas. Quando socam o travesseiro com raiva de verdade, imediatamente o medo desaparece, porque a mesma energia se transforma e fica ativa. Ela estava inativa, então era medo.
O medo é a causa básica do ódio, da raiva, da violência.”

“A existência é abundante — milhões e milhões de flores, milhões de pássaros, milhões de animais... Tudo em abundância. A natureza não é ascética, ela está dançando por aí — no vento passando pelos pinheiros, nos pássaros... Para quê milhões de galáxias, cada uma delas com milhões de estrelas? Parece não haver necessidade, exceto pelo fato de que a abundância é a própria natureza da existência; essa riqueza é seu próprio cerne. A existência não acredita em pobreza.”

“Os búfalos não se organizam para revolucionar o mundo, para transformar os búfalos em superbúfalos, para tornar os búfalos religiosos, virtuosos. Nenhum animal está absolutamente preocupado com as idéias humanas. E eles devem estar todos rindo: "O que aconteceu com vocês? Por que não podem ser simplesmente o que são? Por que precisam ser diferentes?"

Trechos do livro : “Faça seu coração vibrar” Osho



Dicas


CONSELHOS PARA UMA EXISTÊNCIA PLENA E FELIZ
(continuação - Parte 2)

23- Não tenha vergonha de chorar quando sentir vontade.
É muito importante expulsar o sentimento de tristeza e de dor através do choro, e não retê-los dentro de você.
Quando você sentir vontade de chorar, tire um tempo para ficar a sós, ou com um amigo próximo. Abra seu coração a si mesmo ou a seu amigo, e conte tudo o que lhe incomoda, chore se preciso for.
É uma pena que a maioria de nós já se esqueceu desta inteligência que é tão natural às crianças.
Volte a ser criança.

24- Não culpe aos outros e nem a si mesmo.
Cada um faz o melhor que sabe, de acordo com sua capacidade e seu nível de conhecimento.
Você sempre fez o melhor que soube para aquele determinado tempo.

25- Veja as coisas de forma positiva, fale positivamente com os outros e consigo mesmo.
A fala é uma força muito poderosa. Tente falar na forma positiva, de maneira agradável, sem provocar, criticar, acusar ou humilhar.

26- Não tenha vergonha de rezar se você sentir necessidade.
A fé em Deus ou em uma força superior, seja qual for o seu nome, encontra-se profundamente dentro de nós e pode servir como enorme fonte de força, de esperança, de alimento para a alma, e de real ajuda na vida cotidiana.
Não pense que você precisa ser religioso para crer. Ninguém tem a chave de Deus. Ele lhe pertence assim como pertence ao Papa ou ao Grão-Rabino.
Não rejeite Deus que se encontra em seu coração, apenas porque você não crê no Deus das instruções religiosas.
Desenvolva ao máximo a ligação intima com Deus que se encontra em você.

27- Todas as disputas são superficiais.
Tente sempre trocar a competição e a rivalidade pela cooperação.
Ambos os lados podem ganhar muito mais quando aprendem a trabalhar em conjunto, ao invés de perturbarem um ao outro.
Lembre-se que a abundância é infinita e é sempre possível encontrar novas e originais soluções que trarão a ambas as partes, abundância inesperada.
A lei da selva serve para os animais, não para pessoas com as faculdades de pensamento e de criação. Na realidade, até na selva existe mais cooperação do que se pensa.

28- A música e a dança podem ligá-lo à alegria e à criatividade.
Encontre tempo para dançar um pouco, todos os dias.
Você não precisa saber dança, deixe a música fluir dentro de você e guiá-lo.
Dance de maneira a liberar a energia existente em você. Deixe esta energia despertar e fluir. É sensacional!!!

29- Não encare sua necessidade de beleza com algo dispensável, mas sim, como uma necessidade básica.
Preocupe-se em que tudo à sua volta seja bonito e agradável, organizado e limpo. O ambiente externo influencia muito o seu interior e ao mesmo tempo o reflete.

30- Não se compare com os outros.
Comparece-se somente com a pessoa que você era antes, com o constante desafio de melhorar.
Todo ser humano é único e não deve ser comparado a nenhum outro. Cada ser humano tem diferentes capacidades e diferentes condições de crescimento e de desenvolvimento. Cada ser é um fenômeno único e cada um deve ser fiel somente a si próprio.
Se hoje é uma pessoa melhor do que era ontem, você está no caminho certo e está fazendo a sua parte. Isto é o suficiente.
Se alguém se sair melhor que você sinta-se feliz por ele. Não tenha inveja e, sim, receba dele inspiração para o seu próprio sucesso.

31- Seja inteiramente responsável por seus atos.
Pese cuidadosamente as obrigações que assume, pois você pagará exatamente o preço devido.
Não prometa nada que você não queira cumprir ou que não possa fazê-lo. Assim você não quebrará a confiabilidade que os outros têm em você e na sua capacidade pessoal.

32- Quanto mais você se ligar à sua alegria interior – que é a qualidade natural da alma – menos dependente você será da alegria e do prazer exterior.
Procure o prazer por meio da reflexão, da meditação e da observação interior.
Libertação – Liberdade total de toda dependência exterior, alegria de viver que vem da fonte de luz interior.
Este é o principal objetivo de todas as religiões e de todos os caminhos espirituais, em todos os tempos. Não despreze este ensinamento, mesmo que a princípio você não absorva totalmente o seu significado.

33- A força da auto-sugestão é muito poderosa.
Quando se hipnotiza um levantador de peso profissional e lhe diz que ele é tão fraco ao ponto de não conseguir levantar sua mão, ele realmente não conseguirá fazê-lo. Quando se hipnotiza uma pessoa fraca e lhe diz que ela pode levantar peso, sua força crescerá impressionantemente.
Aquilo em que nós acreditamos se transforma na nossa realidade. Essa é a chave da enorme força que possuímos.
Você deve se libertar da sua “hipnose” negativa através de uma reprogramação de suas crenças básicas, em relação a você e em relação à realidade.

34- Quando você quer convencer o seu subconsciente de algo, você pode fazê-lo por meio da argumentação.
Fale consigo, do mesmo modo que você falaria com outra pessoa a qual você quer persuadir. Não convença pela força, senão pela força dos fatos.
Deixe vir à tona a resistência que existe em você e expresse-a abertamente. Tente achar razões convincentes, até você sentir que conseguiu quebrar a resistência, não a retenha.
Não reprima a resistência, tente entendê-la de maneira que você se satisfaça! Este é um importante exercício para criar a síntese e a harmonia entre as diferentes partes existentes em você.

35- Escreva em uma caderneta todas as perguntas para quais você ainda não encontrou respostas aceitáveis.
Transmita sua pergunta ao espaço ou à sabedoria cósmica. Em seguida, esqueça-se delas e não se preocupe mais de maneira consciente. A resposta virá rapidamente de uma direção inesperada.
Quando a resposta chegar escreva-a ao lado da pergunta. Verifique que a resposta lhe seja satisfatória.
Se não, refaça a pergunta.
Às vezes é necessário dividir uma grande questão em várias pequenas perguntas.



PROFISSIONAL EM DESTAQUE


Urbano Rocha (CRT 41745)
Musicoterapeuta, Psicoterapeuta Holístico, Terapeuta Corporal credenciado e Coach, atuante desde 1981.
É formado em Música pela Universidade Ribeirão Preto com complementação em Psicopedagogia Inclusiva, Psicoterapia Cognitivo-Comportamental. Utiliza como técnicas de trabalho a Musicoterapia, Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, Terapia Floral e Fitoterapia.
Destacou-se na Alemanha, em Nuremberg, onde realizou palestras, workshops, concertos e pesquisas com a Dra. Ulli Haffa Shmidth com a abordagem musicoterápica Nordoff-Robbins • Music Therapy.
Possui larga experiência nas áreas educacional, empresarial, artística e musical há mais de 20 anos.
Musicoterapia Holística é um processo sistêmico de intervenção em que o terapeuta ajuda o “cliente” a promover a saúde utilizando experiências musicais e as relações que se desenvolvem através delas como força dinâmica de mudança.


Técnicas musicoterápicas utilizadas:
Musicoterapia receptiva: o “cliente” responde a uma música reproduzida em CD e esta resposta pode ser verbal ou não. Possui o objetivo de promover a receptividade, evocar respostas corporais, estimular ou relaxar, explorar idéias, sentimentos, lembranças, memória etc.
Musicoterapia ativa:
Recreação: o “cliente” reproduz, interpreta e faz modificações necessárias em uma peça musical já existente, com o objetivo de promover a identificação e empatia com os outros, desenvolver habilidades sensório-motoras e memória e melhorar a atenção e orientação.
Improvisação: tocando ou cantando, o “cliente” faz sua própria música sem necessariamente conhecer a técnica musical com o objetivo de estabelecer um canal de comunicação, formação de identidade, desenvolver capacidades e habilidades, desenvolver a criatividade e a auto-expressão.

Urbano Rocha atende atualmente no: "Consultórios Integrados"
Rua Cel. Oscar Porto, 610 – Bairro Paraíso – São Paulo – SP.
Fone: (11) 3884-2641.






Um momento para mim...


"Você prefere ter razão ou ser feliz?"

Todos temos opiniões sobre quem tem razão e quem está errado, segundo nossa própria forma de entender as coisas; e todos podemos encontrar razões que justifiquem nossa opinião e sentimentos. Desejamos castigar a outra pessoa pelo que nos fez. Somos nós quem ficamos repassando nosso "filme mental", lembrando das cenas difíceis que fazem parte do passado. É tolo querermos castigar alguém por algo que tenha nos feito no passado.
Para libertar e deixar para trás o passado é preciso estar disposto a perdoar, ainda quando não saibamos como fazê-lo. Perdoar significa renunciar a nossos sentimentos dolorosos e deixar que aquilo que os provocou parta. Um estado de mágoa efetivamente destrói algo dentro de nós.
Seja qual for a senda espiritual que você siga, é normal que descubra que o perdão é sempre um assunto importante; especialmente diante de alguma enfermidade. Quando estamos doentes, é preciso que observemos o que nos rodeia e vejamos a necessidade de perdoar.
Geralmente, aquela pessoa que pensamos que jamais iremos perdoar é a que mais necessitamos perdoar. Não perdoar a uma pessoa não causa a ela o menor dano, porém, em nós, provoca verdadeiros estragos. Afinal, o problema não é dela. O problema é nosso.
O rancor e as feridas que nos doem estão intimamente ligadas ao fato de termos de perdoar a nós mesmos, não a outra pessoa.
Experimente afirmar: "Estou disposto a me libertar do passado. Estou disposto a perdoar a todos aqueles que me fizeram mal e me perdôo por ter prejudicado alguém."
Quando se lembrar de alguém que em algum momento da vida lhe prejudicou, abençoe mentalmente a essa pessoa com amor e liberte-a. Depois, desvie seu pensamento.
Eu não estaria agora aqui se não tivesse perdoado as pessoas que me prejudicaram. Já não desejo mais me castigar pelo que elas me fizeram no passado. Não digo que tenha sido fácil. Mas agora posso olhar para trás e dizer: "Isso é algo que já passou!" Hoje já não me sinto mais vivendo ali.
Se você está se sentindo prejudicado por alguém, lembre-se de que ninguém pode tirar nada que seja seu por direito. Se lhe pertence, voltará para você no momento certo. Se algo não voltar, significa que não era para o seu Bem Maior. Aceite e siga sua vida.
Para ser livre é preciso abandonar o ressentimento "que clama por justiça" e superar os sentimentos de auto-compaixão.
Quando sofre um ataque de auto-compaixão, você se torna uma pessoa desamparada que não tem nenhum poder. Para ter poder é preciso estar com os pés apoiados no chão e assumir a responsabilidade.
Reserve um momento para si, feche seus olhos e imagine um lindo riacho passando bem perto de você. Imagine-se pegando a velha experiência dolorosa, a ferida, o fato a ser perdoado e jogue-os no riacho. Observe-os até que desçam rio abaixo, até que se dissipem e desapareçam por completo. Faça isso o máximo de vezes que puder.
É chegado o momento da compaixão e da cura. Entre em seu interior e comunique-se com a sua Parte que sabe curar. Ela é incrivelmente competente.
Esteja disposto a avançar para novos planos e descobrirá aptidões das quais nunca foi consciente. Aptidões não só para curar doenças, como também para curar a si mesmo em todos os aspectos possíveis. Você poderá tornar-se íntegro no sentido mais profundo da palavra e aceitará cada parte de si mesmo e cada experiência que viveu, entendendo que tudo formou a trama da vida que o trouxe até esse ponto em que se encontra.
Gosto de um livro de Emmanuel, em que há essa linda mensagem:
“- Como se pode experimentar situações dolorosas, sem sofrer por elas”? -perguntaram a Emmanuel.
“- Entendendo que são ensinamentos e não castigos. Confiem na vida, meus amigos. Por pior que lhes pareça, essa viagem é necessária. Vocês estão cruzando um amplo terreno de experiências, com a finalidade de descobrir a verdade acerca de si mesmos. Então, estarão prontos para voltarem ao lar, ao Eu Espiritual, renovados e mais sábios.”
Que bom seria se pudéssemos sempre compreender que todos os nossos problemas são somente oportunidades para que possamos crescer e mudar, e que a maioria deles provem das vibrações que emitimos. A única coisa que precisamos fazer é mudar nossa forma de pensar e estar disposto a dissolver o rancor e perdoar.


Espaço do leitor


Meu nome é Sheila, tenho 31 anos e sou administradora de empresas.

Sempre fui uma pessoa muito voltada para os outros, sempre esperando um carinho, um abraço, um reconhecimento.

Desde pequena me sentia rejeitada pela minha mãe, situação que perdurou por anos; o meu pai foi ausente e eu fui crescendo assim.

Sempre trabalhei muito, estudei bastante e, mesmo com todo o distanciamento de minha mãe, sempre fiz de tudo para agradá-la. Com o decorrer do tempo, essa situação passou a se repetir em todos os meus relacionamentos, o que só me acarretou decepções.

Fui vivendo assim, sem luz, sem alegrias e sem a menor perspectiva de mudança, mas no fundo algo me dizia "não desista, não desista, você vai se encontrar". Ia sempre a tarólogas, astrólogas, conheci diversas religiões, fui a palestras, cursos, li muitas revistas, livros e mais livros, mas nada disso satisfazia o meu coração.

Eu já estava bem cansada de buscar a paz e não encontrá-la, até que, em março passado, acessei a página do “Somos Todos Um”, encontrei o Aconselhamento Metafísico e resolvi começar o “Curso Espelho”.

Foi como se uma onda gigantesca tivesse passado por mim, como se eu estivesse nua no meio do deserto, numa outra dimensão; uma avalanche de novas idéias, informações e conceitos invadiu o meu ser. Naquele momento, senti que eu finalmente estava nascendo, surgindo para a vida e, desde então, tudo a minha volta é Luz!

Dei inicio ao processo terapêutico e, em três meses, a minha vida deu um giro: saí de um estado depressivo, de angústia e tristezas e embarquei no maravilhoso "Mundo da Alma”; foi como se eu estivesse aprendendo o BE-A-BA da vida, das emoções, do amor.

Quanto mais amor eu me dava, mas o Universo me recompensava; voltei a estudar e hoje faço uma segunda graduação em Matemática, conquistei amigos maravilhosos, comprei um apartamento e encontrei o meu marido. Hoje não existe mais em mim a necessidade de agradar ao outro esperando esmolas; hoje, eu agrado a mim e recebo todas as bênções do Universo.

Do fundo do meu coração, eu digo que minha vida é doce e sou feliz, muito feliz pelo dia de hoje.



Astrologia



A ALMA E OS PLANOS DE VIAGEM


A astrologia é uma arte milenar de autoconhecimento.
Extremamente rica em sua simbologia e interpretação, revela quem verdadeiramente somos em todos os níveis: consciente e inconsciente.
E quem verdadeiramente somos?
Somos seres eternos em busca de evolução, aprendizado e consciência.
Quando falamos em aprendizado aplicado aos anseios da alma, estamos nos referindo ao desenvolvimento das nossas habilidades emocionais, ou seja, ao desenvolvimento da consciência ao lidarmos com os nossos sentimentos, pensamentos e emoções.
Isso significa o despertar do estado de inconsciência, com o qual, geralmente, damos asas aos nossos padrões de pensamentos, reagimos, nos defendemos, resistimos e perpetuamos nossos vícios e escolhas.
O processo de autoconhecimento consiste em lançar um olhar cuidadoso a esse material inconsciente (características que não conseguimos perceber).
E sabemos o quanto é difícil perceber os nossos próprios desequilíbrios (“defeitos”). Na maioria das vezes, acabamos tendo de reconhecê-los através dos conflitos e desafios que se repetem em nossas vidas.
O mapa astral, como o termo indica, revela o acordo de evolução traçado pela alma antes do nascimento; é um “plano de viagem” indicando as facilidades e desafios que encontraremos ao longo do caminho (vida).
As facilidades representam aspectos em equilíbrio da nossa individualidade, reações, padrões de pensamento e comportamento, conscientes e positivos, geradores das situações fáceis e agradáveis que experimentamos.
São aquelas áreas da vida com as quais você lida com facilidade, que se desenrolam por si, como se os “caminhos fossem abertos”.
Na verdade, o que ocorre é que, nessas áreas, seu nível de consciência e seus padrões de pensamentos e crenças são mais evoluídos.
Da mesma forma, os “desafios”, representados no mapa astral por aspectos e posições zodiacais e planetárias difíceis (como oposições e quadraturas, por exemplo), são potencialidades que precisam de treinamento (experiências) e desenvolvimento (consciência).
Nesse caso, quando não há autoconhecimento, essas situações são experimentadas como conflitos, sofrimento e dor, uma vez que é extremamente difícil para a própria pessoa reconhecer seus padrões negativos de comportamento e pensamento, geradores de tais situações.
A astrologia fornece informações claras e precisas acerca dos nossos padrões de comportamentos e crenças, bem como nos mostra tudo o que percebemos com facilidade e aquilo que nos é inconsciente.
E ao contrário do que crê a cultura popular, não temos um único signo.
Somos a junção dos 12, cada um ocupando uma área da nossa vida. Para que isso fique mais claro, basta notar que agimos com naturezas diferentes em cada setor da vida. Agimos e nos sentimos de uma maneira no lar, em relação à família, de outra maneira na vida profissional, de outra, ainda, com os amigos etc.
Evidentemente, o signo ocupado pelo Sol representa um importante compromisso de evolução, e o equilíbrio de suas características é fundamental.
O “Caminho Sol” em nosso mapa é o máximo em termos de auto-expressão que a alma deseja alcançar.
Existem ainda os planetas e os “nodos lunares”. Os planetas nos mostram, de acordo com a casa/signo que ocupam, a maneira como sentimos, reagimos, pensamos, desejamos; retratam o nosso mundo emocional e as nossas habilidades psíquicas e sensitivas.
Os nodos, por sua vez, representam os portais da alma, ou seja, trazem indícios de hábitos e vícios emocionais dos quais a alma deseja se livrar, bem como a direção que deseja seguir.
Numa visão kármica, isso significa que o Nodo Sul representa os vícios emocionais adquiridos numa existência anterior, e o Nodo Norte, a preparação, o desenvolvimento necessário e preparatório para a próxima vida.
Assim, através do estudo dos nodos lunares (“Cabeça e Cauda do Dragão”) em seu mapa, você perceberá que as características representadas pelo signo em que o Nodo Sul se encontra são justamente aquelas mais difíceis de serem reconhecidas e transformadas. Características que, na maioria das vezes, ocultamos da consciência (escondemos de nós mesmos).
Da mesma maneira, perceberá que as características representadas pelo Nodo Norte são aquelas que você mais admira ou deseja desenvolver, como um impulso natural vindo do íntimo.
Nos símbolos de seu mapa astral, se encontram as respostas às suas antigas e íntimas questões.
Sucesso e Paz a todos!
Adely Branco








Agradecimentos a:

Elaine Pitta Alves (carinhosa revisão e edição)
Urbano Rocha (colaborador)
E a todos que compartilham esse material com os amigos!

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